terça-feira, 22 de setembro de 2015

Bahamas para todos os gostos

A beleza chegou aqui e parou!

Blue Lagoon Island, um pedaço do paraíso. Lugar para relaxar, fazer snorkel ou nadar com os golfinhos. Foto: Gustavo Costa
Quando Deus criou o Caribe, certamente Ele pensou em um lugar para recompensar àqueles que realmente precisam de férias, férias no sentido etimológico da palavra, um divino descanso. E Nassau, capital das Bahamas, dona das mais belas ilhas caribenhas, é o local onde encontramos grandes paradoxos: riqueza x pobreza; descanso x agitação. Foi cenário de filmes como 007, com Sean Connery, é local para compras, mas principalmente para passeios turísticos, pela movimentada Bay Street ou pelos quilômetros de prais espetaculares.

Fomos poucas vezes às Bahamas, por isso, com toda propriedade podemos dizer: nenhuma viagem para lá consegue ser igual a outra, simplesmente porque as possibilidades são quase tão infinitas quanto as 700 ilhas pertencentes ao arquipélago. É destino para todos os gostos, (quase) todos os bolsos, para as famílias, casais apaixonados, crianças, jovens, aventureiros, homens e mulheres enlouquecidos por compras ou por cassinos. 

Por isso, nesta postagem, vamos estreitar as dicas em Blue Lagoon Island, uma das centenas de ilhas disponíveis em Nassau. 

A Lagoa Azul

Vista da entrada da Ilha. Um espetáculo que nos faz acreditar ainda mais na criação divina da Terra. Foto: Gustavo Costa
Embora Bahamas não tenha sido o cenário para o clássico filme estrelado por Brooke Shields, a pequena ilha tem muito mais que o nome, tem aquela água azul quase transparente, límpida e de temperatura deliciosa, é como uma pintura ou mesmo aqueles cenários que só vemos na TV.

Passado o impacto inicial de estar vivendo um sonho nessa ilha, confessamos que, apesar da beleza indiscutível, esperávamos mais extensões de mar. Mas, como na nossa ida até lá só tínhamos mesmo cerca de 6 horas do dia para aproveitar, então, fomos nadar com os golfinhos. Que máximo hein!

Como Chegar?

Como quase todas as praias e ilhas em Bahamas, você precisa pagar para ter acesso. Então, compramos o ingresso no Porto de Nassau, onde param inúmeros cruzeiros, na saída destes navios têm várias pessoas credenciadas, com camisas de identificação que vendem esses tickets. Nós compramos dois por US$100,00, com direito ao traslado até a ilha em um catamarã, a entrada, almoço e o encontro com os golfinhos, para nadar com eles era mais caro. 

O catamarã sai do porto mesmo e o traslado dura cerca de 30 minutos, tempo que vale muito a pena pois, o que não faltam são belas paisagens para apreciar. Interessante é que o barco tem um locutor divertido que vai mostrando as casas das celebridades very rich pra nós. A mansão da apresentadora Oprah Winfrey chega a ser uma atração à parte.

O que fazer?

Além da possibilidade de ficar só relaxando e se banhando em águas claras do Caribe, Blue Lagoon tem umas redes super preguiçosas espalhadas por lá, mas, ninguém vai pra dormir não é? Portanto, o snokel, o nado e o encontro com os golfinhos são as opções oferecidas. 

Dolphin Encouter

O Encontro com os golfinhos é maravilhoso. Pra quem gosta deles é uma ótima opção, tivemos algumas instruções sobre os golfinhos e poderíamos escolher entre nadar com eles ou brincar apenas. Escolhemos brincar e não nos arrependemos. Eles são dóceis, amigáveis, simpáticos e brincalhões - só não pode pegar na barriga deles. 

Foto: Gustavo Costa - Partiu a Dois

Algumas Dicas

A ilha não tem muitos restaurantes e os que têm oferecem uma comida bem razoável. Mas, como o mais importante é aproveitar a praia, se você tirar um dia pra ir lá vai amar e ainda sobra tempo à tarde. Mas, se estiver com crianças ou pessoas idosas, é sempre bom levar algumas frutas, sanduíches ou a comida da sua preferência, pois, a comida é ruim. Não esperem encontrar aquela peixaria à beira mar, porque, definitivamente, não tem.

Cruzeiro

Aconselhamos quem fizer aquela parada rápida de cruzeiro e quiser ir para a praia essa é uma boa pedida porque a ilha é pequena e você consegue conhecer e ver os golfinhos e leões marinhos. Mas, não é muito interessante para quem não quer papo com os Dolphins. As crianças amam!! E nós também amamos! Ah ilha tem Wi-Fi free! :) 

Neste tópico não vamos colocar onde ficar, pois, Bahamas tem um infinito de opções e tudo vai depender do que você realmente deseja fazer lá. Não se iluda, nada é baratinho, mas vale a pena!

Até a próximo post!



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Marajó: A nossa Ilha

Praia Grande de Salvaterra. Em primeiro plano, o Igarapé. Foto: Gabriela Dutra (Partiu a Dois)

Como não se apaixonar por uma viagem à Ilha do Marajó? 


Somos suspeitos pra falar, já que nossas raízes estão fincadas naquela ilha. Uma é de Salvaterra (Gabriela), cabocla nativa, que cresceu pulando da ponte do Igarapé da Praia Grande e se escondendo na "Prainha" (este nome é só para os íntimos, o nome oficial é Praia dos Pescadores) , o outro (Gustavo) tem descendência dos fazendeiros do alagado sourense e passou férias na capital do Marajó. Ambos já estamos acostumados com os búfalos e com as delícias provenientes da espécie - queijo do Marajó, doce de leite, coalhada. Mas, nunca deixamos de nos encantar com as belezas do local, que tem um clima tropical, praias de rio e os mangues. 

Com 16 municípios, a Ilha do Marajó é a maior ilha fluviomarítima do mundo, que guarda consigo belezas naturais envoltas pelos seus rios, campos e floresta. Com costumes remanescentes dos seus primeiros habitantes, os Aruãs, o Marajó tem muito mais que os búfalos - figuras típicas - tem também história, cultura e muita paisagem para admirar. 

Visitamos os principais destinos turísticos do Marajó: Salvaterra e Soure. Como nossa rotina hoje é outra, nestas cidades lembramos o quanto é bom viver tranquilamente. 

É um roteiro que vale muito a pena fazer, se tiver tempo para admirar e sentir a brisa ou sem muito tempo, mesmo que seja só para apreciar. Aliás, a viagem de barco ou de balsa, que dura cerca de três horas para chegar à Ilha, já é uma atração à parte.

Como Chegar?


   Navio Soure da empresa Rodofluvial Banav - Foto: www.faceboook.com.br/banavfluvial

Salvaterra é o principal ponto de entrada para Ilha do Marajó através do Porto do Camará, onde Balsas e navios que vêm de Belém aportam. De lá você escolhe entre ir para o centro de Salvaterra, para as vilas pertencentes à cidade, como Joanes, Jubim, Monsarás, Água Boa; ir pra Soure, considerada a capital do Marajó ou Cachoeira do Arari, que são as mais belas cidades do arquipélago. 

Existem duas formas de Chegar a estas cidades do Marajó, de barco, que sai do Terminal Hidroviário de Belém ou de Balsa (ferry boat) que sai do Porto de Icoaraci - Distrito de Belém. 

Os navios saem de segunda à sábado de Belém às 6h30 e às 14h30 e aos domingos às 10h. Estes mesmos navios voltam de Salvaterra às 6h30 e às 15h00 durante a semana e aos domingos às 15h. Duas empresas de navegação fazem o transporte: Banav e Araparí. Nós indicamos a Banav, pois, você pode comprar a passagem também pelo site (www.banav.com.br) e pagar com cartão de crédito, além dos navios serem mais confortáveis.

Chegando na Foz do Rio Camará, em Salvaterra, existem vans que levam para Joanes, Condeixa e Jubim e também aquelas que deixam na porta do hotel em Salvaterra, tem também ônibus que passam pelas ruas centrais da cidade; Quem quiser ir pra Soure, vai enfrentar uma viagem um pouco mais longa, pois além das três horas de Belém para o Camará, são mais 27Km de estrada do Camará para o centro de Salvaterra e mais 9Km para o porto da Balsa que atravessa pra Soure, de balsa são mais 10 minutos, apesar do tempo, vale a pena! Pra ir para Cachoeira do Arari, sede do Museu do Marajó, é só pegar ônibus que vai direto e atravessa um curto espaço na balsa e segue até a cidade vendo os lindos campos de Cachoeira descritos pelo saudoso escritor natural de lá, Dalcídio Jurandir. 

Valores - A passagem de navio custa R$20,00 econômica e R$34,50 a VIP. Mas, quem quiser ver a paisagem indicamos a econômica. 

Ir de balsa só vale a pena se você for de carro. O transporte sai todos os dias às 6h e 7h e às segundas, terças e quintas também às 13h, balsas extras sempre têm, mas depende da demanda. A volta é às 17h todos os dias. O preço para as pessoas é R$15,50 e do carro varia de acordo com o tamanho, um carro sedã, por exemplo, custa R$126,28. A empresa que faz o transporte é a Henvil.

Super importante: A passagem da Balsa é vendida no terminal RODOVIÁRIO de Belém e se você for de carro, compre a passagem de ida e volta, especialmente se for alta temporada ou feriado, senão, você fica no Marajó. 
Você pode encontrar as informações completas pelas redes sociais das empresas, pelo site ou através dos telefones.

O que fazer?


   "Prainha" com maré seca e vista para o Porto dos Botes, em Salvaterra. Foto: Marcos Melo

Salvaterra - Visitar a Praia Grande de Salvaterra é quase obrigatório, se tiver tempo, faça uma trilha de bicicleta ou a pé na Mata do Bacurizal e descanse na Praia de São João; Mas, se quiser ir um pouco mais longe, vá até Joanes, uma das principais vilas do município. Há cerca de quatro séculos, padres jesuítas chegaram lá, onde construíram uma igreja, que hoje só encontramos as ruínas, mas a paisagem e a praia continuam intactas, apesar das ações humanas; Outra boa pedida é a Praia de Água Boa, que além de praia tem igarapé de água beeeem gelada.

   Dia de Sol, nada melhor que relaxar na Praia Grande de Salvaterra. Foto: Marcos Melo

Soure - Nossa queridinha em Soure é a Praia do Pesqueiro, linda, mais ainda quando a água chega aos nossos pés, procure saber quando a maré estará cheia porque torna a praia espetacular; Praia da Barra Velha, um pouco mais próxima do centro da cidade, pra chegar entramos em uma fazenda e deixamos o carro para atravessar um ponte de madeira sobre o mangue, incrível ver os caranguejos andando por lá. A praia, paradisíaca, quase deserta dependendo da temporada achamos muito romântica também; Na Fazenda São Jerônimo podemos fazer as trilhas mais amazônicas possíveis, por dentro dos mangues e em cima do tão famoso búfalo do Marajó. Lá já foi gravada uma novela da Globo e o Programa No Limite, da mesma emissora. O passeio depende da maré, por isso tem que ligar antes para saber. A Alvorada dos Guarás na Fazenda também é imperdível.
   Praia do Pesqueiro, uma das mais lindas e paradisíacas praias do Marajó. Foto: Banav

Contatos: 
Fazenda São Jerônimo: Rodovia do Pesqueiro, Km 3 - Telefone: +55 (91) 3741-2093; (91) 8019-9699; (91) 9212-5997. Mais Informações marajotk.blogspot.com.br

Henvil: +55 (91) 3246-7472 / www.henvil.com.br 
Arapari: +55 (91)3212-2492
Banav: +55 (91) 3269-4494 / www.banav.com.br - Facebook/banavfluvial - Instagram: @banav_oficial

Onde Ficar?
Salvaterra
Pousada e Restaurante Don Melo - +55 (91) 98120-0099 / 99220-0099
Pousada dos Guarás - +55 (91) 4005-5656
Pousada Bosque dos Aruãs -  +55 (91) 3765-1115 (Melhor custo benefício)
Pousada Boto - +55 (91) 3765-1539


Soure
Hotel Marajó - +55 (91) 3741-1396
Hotel Casarão da Amazônia -  +55 (91) 3741-1988
Hotel Canto do Francês -  +55 (91) 3741-1298

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Mosqueiro sob um novo olhar



Esta foto é apenas um pouquinho da nossa experiência na ida para a Comunidade Pratiquara.
Sobre Mosqueiro

Mosqueiro é uma ilha que pertence ao município de Belém, no estado do Pará - Brasil, tem 17 lindas praias e é conhecida como ilha bucólica, por ter um estilo simples, simpático, convidativo e muito tranquilo.

A Ilha é banhada pelos Rios Pará, o braço sul do rio Amazonas, e fica em frente à baía do Marajó, suas praias são de água doce, mas têm movimentos influenciados pela maré, o que permite a prática de kitesurf, windsurf, e até mesmo do surf, em algumas temporadas do ano.

Como chegar?

A maneira mais comum e mais fácil de chegar a Mosqueiro é indo de carro pela BR-316 e em seguida pegar a PA-391, são cerca de 80 Km a rota completa. Mas, quem quiser ir de ônibus, pode ir até o terminal rodoviário de Belém ou a estação em frente aos Terminal, de lá saem ônibus para a ilha com frequência.

O que fazer?

Apesar das 17 lindas praias, Mosqueiro esconde muitos locais com vegetação nativa, típica da Amazônia, lá podemos encontrar furos e igarapés encantadores que nos fazem ter a certeza de que estamos no meio da selva amazônica.

A primeira coisa que qualquer pessoa deve fazer ao chegar em Mosqueiro é comer uma tapioquinha na Vila. Gente, não tem coisa melhor! Em seguida, vamos passear.

Na primeira ida do #Partiu A Dois à Mosqueiro, não fomos aproveitar as praias e nem mostrar os hotéis, embarcamos numa aventura, que consideramos muito mais interessante, ir de rabeta (pequena embarcação de madeira, movida a motor, também conhecida como pô-pô-pô, uma onomatopeia do som do motor) a uma comunidade chamada Pratiquara. A viagem, que sai do Porto do Pelé até a comunidade dura cerca de 30 minutos, que você nem percebe, pois é uma verdadeira contemplação à natureza.

Desembarcamos então, no Restaurante do Nonato, que nos ofereceu, além de um peixe frito na farinha delicioso, um lindo passeio pelos furos, onde nos encontramos com a natureza e com a simplicidade. O passeio é feito em uma canoa, que deve comportar no máximo 6 pessoas, e tem que ser feito com maré cheia. O passeio também dura cerca de 30 minutos, encontramos uma preguiça indefesa e seu filhote, que nos olharam com certa desconfiança, mas logo perceberam que somos do bem, finalizamos o passeio desembarcando em uma trilha que fizemos a pé, lá sim, é mais que natureza, é obra divina.

Restaurante do Nonato

O restaurante é rústico, bonito, aconchegante e nos proporciona o belo passeio e uma comida boa, nada extraordinária, mas simples e boa. Tem refeição para 4 pessoas que custa R$90,00 ou se você quiser experimentar todas as especiarias que o restaurante oferece, paga-se R$45,00 por pessoa e come-se a vontade.

As visitas têm que ser agendadas pelo telefone: (91) 98081-9022

O dono do Restaurante, o próprio Nonato nos informou que nas visitas agendadas é negociado se o Restaurante manda ou não buscar os turistas no Porto do Pelé. Se caso eles não foram levá-los, no Porto do Pelé, tem sempre uns  "Rabeteiros" de plantão, que costumam cobrar R$50,00 ida e volta (tem que marcar horário de volta com o rabeteiro, pois, não pega celular no restaurante, somente no meio da trilha).

Onde Ficar?

Você pode ir e voltar de Mosqueiro no mesmo dia. Mas, se preferir ficar, dormir e aproveitar as praias, indicamos o hotel Paraíso:
Informações no site deles:
http://www.hotelfazendaparaiso.com.br/

O preço não é muito atrativo, mas o hotel é bonito, tem restaurante e fica em frente a Praia como o mesmo nome, uma das mais bonitas e mais tranquilas de Mosqueiro.

Espero que nosso post tenha sido útil e que vocês aproveitem o passeio. Estaremos sempre aqui para tirar dúvidas e ajudar no que for necessário.

Gabriela Dutra/Gustavo Costa - Equipe Descobrindo o Pará

Mais sobre este post acesse: https://www.facebook.com/descobrindoopara/videos/528675670633994/